IBGE e Censo Demográfico 2022: desafios da cobertura, coleta de dados e divulgação

O Seminário “IBGE e CENSO Demográfico 2022: realização, produtos e agenda de trabalho 2023”, foi realizado no Auditório Zeferino Vaz (IE Unicamp), no dia 2 de maio de 2023, contou com a presença de Cimar Azevedo (presidente do IBGE), Claudio Stenner (diretor do IBGE), Luciano Duarte (coord. do Censo), esteve também presente na mesa Roberto do Carmo (NEPO-UNICAMP) e Marcelo Proni (NEPP-UNICAMP). O evento foi uma grande oportunidade para aprendermos e para termos um conhecimento mais adentro sobre como o censo demográfico é planejado e como funciona sua divulgação através de sua aplicação, além dos relatos e dados que apontaram as dificuldades e desafios que o IBGE enfrenta ao realizar o Censo no território brasileiro. 

Dentre as dificuldades citadas durante o seminário, foram apontadas a complexidade de contratar recenseadores (responsável por fazer o trabalho da coleta de dados), as Fake News e as Eleições Polarizadas de 2022, que dificultaram ainda mais a realização do censo demográfico. 

Durante a coleta de dados os recenseadores se depararam com entraves, como a recusa de informação de alguns da população, área de difícil acesso, ausência de moradores em suas residências. Houve também dificuldades na comunicação com a sociedade sobre a realização do censo, além de problemas relativos à infraestrutura tecnológica para aquisição de tais dados apresentou algumas falhas. Vivemos em uma era tecnológica, portanto, sabemos que as pessoas tomam conhecimento do que está ocorrendo na atualidade através dos meios digitais, e segundo as falas apresentadas durante o evento, a publicidade da ocorrência do Censo não ocorreu da forma esperada.

Enfrentando tais dificuldades, a missão do IBGE é retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania. Esse retrato é complexo, pois o Brasil possui 5568 municípios, com cidades grandes, médias e pequenas; populações de ribeirinhos; comunidades indígenas, favelas, quilombolas. 

 Seminário do IBGE no IE Unicamp